quarta-feira, 30 de junho de 2010

Top Vídeos # 13 - As Melhores Narrações

Trouxe uns vídeos muito engraçados hoje. Você não gosta do Galvão? Acha o Luciano do Vale um porre? Não suporta nenhum narrador ou comentarista? A partir de agora, a sua opinião vai mudar!
Fiz uma seleção de três narrações incríveis que vocês vão se amarrar! Curte aí!

3º LUGAR: O Narrador Gago
Já pensou como seria um jogo onde o narrador fosse gago? Seria, no mínimo, engraçado. Dá uma olhada no terceiro lugar pra realizar a cena!


2º LUGAR: Brasil x Coréia do Norte - Bola Nas Costas
O blog esportivo/humorístico da Globo.com costuma colocar uma série de narrações para eventos e, principalmente, jogos. No segundo lugar, coloquei o vídeo dos caras narrando a estréia do Brasil na Copa.


1º LUGAR: Brasil x Costa dos "Morféticos" - Mundo Canibal
Em primeiríssimo lugar, a galera do Mundo Canibal aparece aqui no TTJ. Os malucos inventaram de narrar os jogos do Brasil na Copa... E tá um melhor que o outro. Se você gostar desse (Tenho certeza que vai), entra no site dos caras e assiste os outros. Tá MUITO engraçado. Vamos ao vencedor.




Mais um post no blog completado! Já são 13 Top Vídeos na conta do TTJ... Parece que comecei a fazer isso ontem, mas já estou na décima terceira semana dessa nova fase do blog! Espero que estejam gostando dos meus posts e que votem no meu blog no Prêmio Top Blog aqui na barra ao lado.
Abraçooos!

terça-feira, 29 de junho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 8

Mais dois jogos nas oitavas de final com um show da nossa seleção pra cima do Chile! Vamos às duas partidas!

Holanda 2x1 Eslováquia

Mais uma vitória da laranjada e passagem para as quartas de final garantida. Em um jogo onde os holandeses eram os grandes favoritos, a tradição e talento dos jogadores comandados por Bert van Marwijk falou mais alto e a vitória por 2 a 1 levou a seleção para um encontro com os brasileiros na próxima fase.
O jogo começou com as duas equipes buscando o ataque. Os eslovacos, depois de mandarem de volta pra casa os atuais campeões, parecem ter recebido uma injeção de otimismo e acreditara, desde o início, numa vitória também contra os holandeses e, já com um minuto de jogo, mostraram a que vieram com Jendrisek chutando com perigo por cima da meta holandesa. Logo em seguida veio a resposta com Sneijder, que chutou por cima do gol de Mucha. Ainda antes de serem completados 10 minutos de partida, os eslovacos chegaram de novo com Hamsik e os holandeses quase abriram o placar com Van Persie. Mas, aos 18, Arjen Robben mostrou que a Holanda não está pra brincadeira em 2010.
O atacante recebeu um incrível passe de Sneijder, pegou a bola na ponta direita, cortou para o meio com dois marcadores na sua frente e chutou rasteiro no canto direito sem chances de defesa para Mucha. Placar aberto.
Depois do gol, mesmo com muito tempo ainda pela frente na primeira etapa, o jogo pareceu esfriar. De um lado, a Holanda passou a jogar com mais cautela pra administrar o placar e só se expor num ataque quando realmente tivesse uma grande chance. A Eslováquia até tentava voltar ao ritmo dos primeiros dez minutos de jogo, mas seus adversários tocavam muito bem a bola e mais nada foi criado no restante do primeiro tempo.
No segundo tempo a Holanda veio buscando o segundo gol logo no início pra ter mais tranquilidade no restante do jogo. Aos quatro minutos, Robben (Sempre ele) ficou com a sobra depois que o zagueiro eslovaco tentou afastar a bola da área, cortou para o meio num lance parecido com o do primeiro gol e chutou, dessa vez, no canto esquerdo do goleiro, que tocou na bola e a fez sair para escanteio raspando o pé da trave.
Mas a Eslováquia acreditava no empate e quase fez o seu gol aos 21, quando Stoch chutou de fora da área para a defesa de Stekelenburg. No escanteio seguinte ao lance, Vittek perdeu um gol incrível ao ficar cara a cara com o gol, chutando em cima do goleiro holandês. O lance fez os eslovacos (além de lamentarem) buscarem com tudo o empate mas, devido aos espaços dados, quem fez o gol foi a Holanda.
Aos 39, Kuyt fez bela jogada pela esquerda e serviu Sneijder, que só teve o trabalho de empurrar a bola para a rede. Caixão fechado e o máximo que a seleção da Eslováquia conseguiu foi um gol de honra, já aos 47, quando Vittek bateu bem o pênalti que Jakubko recebeu de Stekelenburg. E não deu nem tempo de colocar a bola no meio do campo para buscar um milagroso empate já que, logo após a cobrança, o juiz apitou o fim do jogo.


Brasil 3x0 Chile

Com direito a olé, o Brasil finalmente carimbou o status de um dos favoritos ao título mundial de 2010. Tudo bem que a zaga chilena era a reserva, mas a convincente atuação de toda a equipe e a vitória por 3 a 0 dá moral para os brazucas. Prevalece a freguesia argentina, já que o técnico do Chile, "Loco" Bielsa nasceu na terra dos hermanos. E que venha a Holanda.
No início do jogo, o Chile teve total posse de bola, mas pouco criava já que, mais uma vez, a zaga brasileira estava bem arrumada e dando poucos espaços, tanto que a primeira boa chance mesmo foi da seleção verde e amarela. Aos cinco minutos, Luís Fabiano recebeu passe que o deixou com boas condições de finalizar, mas pegou mal na bola e ela foi fraca e para fora. Aos dez, Gilberto Silva acertou belo chute de longe e colocou o goleiro Bravo para trabalhar.
E assim foi correndo o primeiro tempo. O Brasil trabalhava a bola procurando espaços e aproveitando a velocidade dos jogadores que entraram nas vagas de Felipe Melo e Elano, machucados (Ramires e Daniel Alves). O Chile tentava segurar os brasileiros e puxar um contra ataque para abrir o placar. Aos 26, Lúcio pegou a sobra do escanteio e, ao tentar a finta no defensor chileno, teve seu pé preso. O juiz não viu pênalti e deixou o lance seguir. Mas, aos 34, não teve jeito. Após escanteio cobrado por Maicon, Juan subiu para cabecear e abrir o placar.
Logo em seguida, aos 37, o Brasil conseguia ampliar. Em um belo contra ataque puxado por Robinho, o jogador do Santos passou para Kaká que, com um toque de primeira, deixou Luís Fabiano na cara do goleiro Bravo. O atacante driblou o chileno e fez o seu terceiro gol nessa Copa. O gol deu mais tranquilidade à seleção de Dunga, que passou a administrar a vantagem e descerem para os vestiários com o 2 a 0 no placar.
No início do segundo tempo, os dois times pareciam jogar cautelosos. O Chile parecia estar esperando uma iniciativa brasileira para fazer um gol no contra ataque e incendiar o jogo e o Brasil também não se arriscava para tentar matar o jogo num contra ataque. A diferença foi que o Brasil conseguiu o que queria.
Aos 14 minutos, Julio Cesar chutou pra frente, a bola foi cabeceada pra frente por um chileno e Ramires conseguiu dominá-la no meio de campo com uma avenida à sua frente. O volante carregou a bola até a entrada da área sem ser alcançado por nenhum chileno e rolou para Robinho, que chutou de primeira no canto esquerdo de Bravo. Goleada brasileira.
Depois do gol o Brasil ainda teve chance de fazer o quarto, com Daniel Alves aos 14 minutos, num chute que quase acertou o ângulo esquerdo do gol chileno, e com Robinho, aos 27, que chutou cruzado para a boa defesa do goleiro chileno. O Chile quase fez seu gol de honra em duas tentativas, ambas com Suazo. Aos 29, o atacante driblou Lúcio dentro da grande área e chutou para a defesa de Julio Cesar. Na outra tentativa, aos 33 minutos, ele pegou na bola de uma maneira que não parecia ser como ele realmente queria, mas a bola foi venenosa ao gol brasileiro e bateu no travessão.
Depois desses lances, muita troca de passes, pois os chilenos não acreditavam mais na reação e os brasileiros estavam tranquilos com o lugar garantido nas quartas de final. A única coisa a se lamentar foi o cartão amarelo que Ramires, um dos melhores em capo e que talvez estava a conquistar a titularidade com a excelente atuação, tomou após cometer uma falta infantil no meio de campo, o segundo na Copa, que o deixa de fora do confronto contra a Holanda. Um jogão vem por aí!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tirinhas de Segunda (Mão) # 13

Mais um excelente Tirinhas de Segunda pra vocês... Confira!

Cyanide & Happiness:


Cyanide & Happiness (2):


Um Sábado Qualquer:


Um Sábado Qualquer (2):


Dr. Pepper:


Will Tirando:


Will Tirando (2):




COMENTEM E VOOOOTEM, POR FAVOR!
Amanhã tem outro Top Vídeos! Aguardem!

TTJ na Copa do Mundo # 7

Os jogos das oitavas de final de hoje foram marcados por MUITA polêmica. Erros absurdos da arbitragem interferiram diratemente tanto no resultado como no andamento das duas partidas. E a FIFA insiste em não querer usar a tecnologia. Até quando teremos que lamentar falhas tão gritantes?

Alemanha 4x1 Inglaterra

O jogo mais aguardado das oitavas de final foi um dos mais bonitos de se ver nessa Copa. Muita raça e disposição dos dois lados, vários craques em campo, belas jogadas e, claro, muita polêmica. No fim do jogo, a vitória de 4 a 1 acabou sendo justa pelo que as equipes apresentaram em campo, mas um erro fatal da arbitragem não assinalou um gol legítimo da Inglaterra, que empataria o jogo em 2 a 2 e poderia mudar a história da partida.
O jogo começou disputado. A Inglaterra tinha até mais posse de bola, mas a Alemanha criava mais e Özil colocou o goleiro James pra trabalhar antes dos 10 minutos de jogo. E a maior objetividade do lado germânico acabou resultando no primeiro gol da partida. Aos 20 minutos, o goleiro Neuer deu um chutão para frente que virou passe para Klose já no campo inglês. O alemão venceu a trombada com Upson e bateucom frieza para tirar qualquer chance de defesa de James e abrir o placar.
A Alemanha aproveitou o desespero do English Team para abrir dois gols de diferença. Müller recebeu excelente passe de Klose e deu a bola para Podolski, que chutou e fez o segundo gol da partida. Vitória alemã garantida! Ou não...
Aos 37, a reação inglesa começou. Upson recebeu cruzamento de Gerrard e descontou. O gol incendiou a partida e a Inglaterra acreditou no empate ainda no primeiro tempo. Tanto foi que o gol saiu. Aos 38, Lampard chutou, a bola bateu no travessão e quicou dentro do gol, mas a arbitragem incrivelmente não viu e deixou o jogo seguir. O primeiro tempo terminou com um placar muito lamentado pelos ingleses que se viram prejudicados depois de conseguirem a proeza de fazerem dois gols em dois minutos, mas terem um deles ignorado equivocadamente.
No segundo tempo a Inglaterra voltou esquecendo da arbitragem e com a postura de uma grande seleção. A ofensividade rendeu uma falta aos seis minutos, que Lampard bateu no travessão para animar ainda mais a torcida inglesa. Mas, apesar da postura, a Inglaterra não conseguiu criar tantos lances perigosos e acabou dando espaço para o contra ataque alemão matar o jogo em dois lances seguidos.
Aos 22 minutos, os alemães pegaram a sobra de uma falta batida por Lampard na barreira e puxaram contra ataque. Podolski subiu pela esquerda e deu um passe perfeito para Müller, que acertou um belo chute. 3 a 1.
E se a defesa inglesa estava vulnerável com um gol de desvantagem, imagine como ela ficou precisando fazer dois gols em, 20 minutos para, pelo menos, levar o jogo para a prorrogação. A Alemanha soube aproveitar isso aos 25 minutos, quando, em outro contra ataque fulminante, Özil subiu novamente pela esquerda e cruzou rasteiro para Müller fechar o caixão e colocá-lo dentro do avião com destino à Inglaterra.

Argentina 3x1 México

O duelo latino americano foi feito por duas seleções que buscaram o ataque desde o início. Maradona fez algumas mudanças em relação ao time considerado titular visando uma postura mais firme defensivamente, mas o México começou melhor o jogo, criando as principais chances de gol. Eis que, num dos impedimentos mais absurdos da história das Copas, onde Tevez não estava atrás de 10, mas de TODOS os jogadores mexicanos, o bandeirinha não conseguiu enxergar a infração e, apesar do lance ser repetido no telão e todos verem o impedimento, a arbitragem não corrigiu o erro e confirmou o gol que abriu o placar do jogo e desestabilizou completamente os mexicanos. Melhor para a equipe de Maradona, que aproveitou a desatenção adversária para garantir a sua vaga nas quartas de final da Copa do Mundo.
Se a seleção Argentina passou para a segunda fase com 100% de aproveitamento, completamente badalada e com os olhos do mundo virados para os seus astros, o início do primeiro tempo foi uma verdadeira decepção para os fãs da Argentina. Os mexicanos tomaram a iniciativa do jogo e se mandaram para o ataque desde o apito inicial do juiz.
Logo aos oito minutos, Salcido acertou um belo chute de muito longe. A bola passou pelos braços do inseguro goleiro Romero e fez o travessão argentino tremer. No lance seguinte, a seleção do México conseguiu a posse da bola novamente e Guardado chutou de trivela, Romero só olhou e a bola raspou no pé da trave direita. A Argentina tentava responder, mas era bem anulada pela defesa mexicana. O domínio era dos comandados por Javier Aguirre. Mas eis que surge o 12º jogador argentino para acabar com os problemas: O bandeirinha italiano Stefano Ayroldi.
Aos 26, Messi tocou para Tevez em posição duvidosa, mas num lance onde um erro do bandeirinha seria tolerável. O goleiro Perez abafou a finalização do argentino e a bola sobrou para Messi. O camisa 10 tentou encobrir o goleiro e, no meio do caminho, Tevez, não na frente de dois jogadores adversários, como manda a regra, mas de NENHUM, cabeceou para o gol. Se já foi um absurdo o assistente não ver o impedimento, o cúmulo foi o replay (com tira teima e tudo) passar no telão, jogadores, bandeirinha e juiz verem a repetição e, diante do protesto dos mexicanos, a arbitragem ignorar tudo e confirmar o gol mais irregular dessa Copa.
Os jogadores mexicanos ficaram indignados e, ao que tudo indica, desconcentrados. E os hermanos souberam tirar proveito. Aos 33, o zagueiro Osorio se atrapalhou com a bola na entrada da área mexicana e praticamente a entregou nos pés de Higuaín, que entrou na área, driblou o goleiro e fez 2 a 0 para a Argentina. Di María e Higuaín ainda tentaram ampliar, mas a primeira etapa terminou mesmo com 2 a 0 no placar e muita confusão na descida para os vestiários.
Se o México tentou esfriar a cabeça para voltar do intervalo com o pensamento de tentar pelo menos empatar o jogo, o outro gol de Tevez (dessa vez sem polêmica) deu um banho de água fria no time da América Central. Aos sete, o atacante perdeu a bola para os mexicanos na entrada da área, mas recuperou a Jabulani e acertou um belo chute no ângulo. 3 a 0 no placar.
O México, apesar do golpe, pareceu pelo menos parcialmente recuperado da polêmica do primeiro tempo e criou seguidas chances de gol, com Guardado, Salcido e Hernández. Barrera, aos 24, finalizou bem e a bola até passou por Romero, mas Heinze salvou em cima da linha. Mas dois minutos depois, o gol saiu.
Hernández recebeu de costas para o gol, dominou girando e acertou um belo chute. Gol de honra de uma seleção que saiu de cabeça em pé da Copa de 2010.


Os dois erros de arbitragem cruciais nos jogos de hoje levantaram mais uma vez a polêmica sobre o uso da tecnologia no esporte. De um lado, os gigantes (E dinossauros) da FIFA, que insistem em defender o ideal de que o erro faz parte do futebol. Do outro lado, O RESTO DO MUNDO é quase unânime em defender o uso da tecnologia para corrigir erros de arbitragem. A FIFA diz que, sem essas polêmicas, o esporte perderia a graça. Pois o que não tem graça nenhuma é uma equipe fazer um gol legal e a arbitragem marcar uma infração inexistente. O que não tem graça é vermos uma equipe se esforçar dentro de campo exigindo apenas a neutralidade da arbitragem e, seja por falta de capacidade ou por má intenção mesmo, essa arbitragem comete erros que acabam por definir o rumo da partida.
Até quando essa burrice vai continuar? Será que teremos que esperar que Joseph Blatter saia do comando da FIFA para começarem a considerar a idéia e tomarem a decisão que o mundo inteiro defende?

domingo, 27 de junho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 6

E comeeeeçam as oitavas de final! Dois jogos abriram a fase de Mata-Mata da Copa do Mundo. Dois belíssimos jogos puderam ser vistos.

Uruguai 2x1 Coréia do Sul

O Estádio Nelson Mandela Bay recebeu o jogo de abertura da segunda fase da Copa do Mundo de 2010. Em uma belíssima partida, o Uruguai venceu a Coréia do Sul por 2 a 1 e enfrenta, nas quartas de final, a seleção de Gana, garantindo pelo menos uma grande surpresa nas semi finais do torneio. A seleção sul americana jogou de maneira cautelosa e enfrentou uma corajosa, raçuda e talentosa seleção sul coreana que, apesar da derrota, merecia, no mínimo, levar o jogo para a prorrogação. Mas como o futebol é o esporte mais imprevisível que existe, nem sempre acontece o que seria o mais justo.
Emoções não faltaram desde o princípio. Logo aos três minutos, Park Chu Young cobrou falta e a Jabulani bateu na trave. Mas a resposta veio à altura, e já com redes balançando. Luis Suárez aproveitou um cruzamento de Forlán que percorreu toda a área sul coreana sem ser interceptada pelo goleiro ou por um dos zagueiros e, livre, finalizou para abrir o placar.
Depois do gol, os uruguaios decidiram ficar mais atrás, cadenciarem o jogo e tentarem partir nos contra ataques. Os asiáticos esboçavam uma reação, mas demoraram um pouco para voltarem a levar perigo ao gol de Muslera. O Uruguai dificultava a vida dos atacantes da Coréia do Sul e levaram o jogo para o intervalo com 1 a 0 no placar.
Mas o segundo tempo começou com a correria dos jogadores do técnico Huh Jung-moo, que souberam aproveitar a demora do time uruguaio a se organizar defensivamente como no primeiro tempo. Logo aos cinco minutos, Park Chu Young finalizou mal ao sair na cara do gol. Conforme o segundo tempo foi passando, mais o gol asiático parecia perto de acontecer. Aos 13, Park Ji Sung cabeceou para a defesa do goleiro celeste. O jogo era todo da Coréia do Sul. Tanta pressão merecia um gol. E ele saiu!
Aos 23, Lee Chung Yong cabeceou na saída de Muslera: 1 a 1. Mas a Coréia queria a virada, que quase veio com o próprio Chung Yong, que recebeu excelente passe, mas chutou fraco e em cima do goleiro. Depoisdo lance, a partida se tornou mais equilibrada. Uruguai e Coréia do Sul pareciam não quererem levar o jogo para a prorrogação e buscaram o segundo gol, que saiu em vantagem da equipe que menos atacou no segundo tempo.
Aos 30 minutos, Suarez anotou seu segundo gol no jogo acertando um belíssimo chute de fora da área. A Coréia, desesperada no fim do jogo, quase chegou ao empate. Aos 42, Park Chu Young teve a chance de levar o jogo para a prorrogação, mas finalizou em cima do goleiro uruguaio. A bola ainda passou por debaixo do arqueiro, mas Lugano não deixou que ela entrasse e afastou o perigo.
Com a vitória, seleção sul americana está nas quartas de final da Copa depois de 40 anos. Os Coreanos voltam para casa depois de representarem muito bem o país e fazerem um belo jogo diante da seleção celeste.


Estados Unidos 1x2 Gana

Pegou fogo o confronto entre a seleção norte americana e a única representante africana a sobrar na Copa. Estados Unidos e Gana fizeram um belo jogo, com chances de gol para os dois lados, prorrogação e um gol da vitória que realmente mostra que ninguém ganha dos africanos no fator RAÇA. Vitória ganesa por 2 a 1 e o confronto contra a seleção Uruguaia nas quartas de final está marcado para o dia 2/7.
O jogo começou com Gana mostrando que não estava para brincadeira e queria que a Copa continuasse com um representante do continente anfitrião nas quartas de final. Apertando a saída de bola americana desde o início, os africanos dominaram o início do jogo, tanto na posse de bola como nas chances de gol criadas. A pressão dos jogadores deu certo e a seleção abriu o placar logo aos 5 minutos, num bonito gol de Boateng, que finalizou rasteiro de fora da área no canto direito do goleiro Howard, que estava mal posicionado. Após o gol, os africanos pareciam não ter nem pensado em jogar mais atrás.
E as chances continuaram surgindo. Boateng, quase fez seu segundo gol no jogo aos 15, em novo chute de fora da área e Gyan, de falta, esteve perto de ampliar aos 17, mas Howard fez boa defesa. Os norte americanos pouco atacavam e eram facilmente parados. Chance real de gol dos Estados Unidos só apareceu mesmo aos 34, quando Findley teve condição de empatar o jogo, mas finalizou mal.
Para o segundo tempo, o técnico Bob Bradley fez a sua seleção voltar com uma troca. O brasileiro naturalizado Feilhaber entrou no lugar de Findley e já concluiu a priemira jogada de perigo americana, logo com um minuto. Mérito do goleiro Kingson, que fez excelente defesa.
O lance logo no início deu uma prévia de como seria grande parte do segundo tempo: Domínio americano.
Os africanos se limitaram a jogar mais atrás, apostando nos espaços que seriam cedidos pelo adversário para fazer o segundo gol no contra ataque. Os Estados Unidos decidiram adiantar a marcação e passaram a ter mais posse de bola. A pressão deu certo e o gol de empate veio aos 17. Dempsey foi derrubado dentro da área por Mensah e Donovan bateu o pênalti com categoria. Goleiro de um lado, bola do outro e igualdade no placar.
Aos 23 a virada quase veio. Altidore ficou cara a cara com o Kingson que, de carrinho, afastou o perigo. O goleiro ganês foi o principal responsável pela partida ir para a prorrogação.
A seleção ganesa conseguiu levar a partida para a prorrogação. O pensamento era que, nos 30 minutos a mais, os americanos estariam cansados devido ao esforço feito no segundo tempo e o bom preparo físico africano fosse falar mais alto na tentativa de desempate. E foi exatamente isso que aconteceu.
Logo aos três minutos da prorrogação, Ayew acertou um belo lançamento para o Gyan. O atacante matou a bola no peito sendo fortemente empurrado pelo zagueiro Bocanegra mas, cambaleando, conseguiu continuar em pé para armar um tiro ao gol onde Howard não conseguiu nem ver a cor da bola. Vantagem ganesa no placar novamente.
No restante da prorrogação a seleção americana foi para o tudo ou nada. Mas esbarrou na superação da seleção ganesa que, pela primeira vez na sua história, chega às quartas de final da Copa do Mundo. Que venha o Uruguai.



Terminando mais um TTJ na Copa, peço desculpas pelo atraso nas últimas postagens, mas aviso que hoje coloco tudo em dia.

A respeito do Mondrongo, vou ficar devendo... Esses posts da Copa estão exigindo demais do meu tempo e não tenho nenhuma tirinha pronta... Depois da Copa ele volta!

Peço o voto de todos, por favor... Não demora quase nada.

Abraços!

Aaahhh... E ainda hoje eu posto as Tirinhas de Segunda (Mão)... Eu não esqueci, tá? ;)

sábado, 26 de junho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 5

Últimos duelos das oitavas de final definidos. Mais quatro jogos encerraram a primeira fase da Copa do Mundo 2010.


GRUPO G

Brasil 0x0 Portugal

O Brasil já estava classificado, Portugal praticamente também. Nossa seleção jogou com três desfalques: Kaká (suspenso), Elano (se recuperando da lesão que sofreu no jogo diante da Costa do Marfim) e, de última hora, Robinho (que foi poupado devido às dores que sentiu antes do jogo). Julio Baptista, Daniel Alves e Nilmar foram os substitutos. Motivos não faltavam para que esperássemos uma partida fraca, e foi exatamente isso que aconteceu.
Mas o primeiro tempo, ao menos, teve alguns lances de perigo, como em um chute de Coentrão nos primeiros minutos, que levou perigo ao gol de Júlio César, e em uma finalização de Nilmar que, depois de dar um belo chapéu em Ricardo Costa, chutou sem direção.
Ainda no primeiro tempo, o Brasil criou suas duas chances mais claras de gol. Primeiro, Nilmar aproveitou cruzamento de Luís Fabiano e finalizou para a boa defesa de Eduardo, que fez a bola bater no travessão e sobrar para a zaga portuguesa afastar o perigo. Depois, Luís Fabiano recebeu cruzamento da direita de Maicon e cabeceou bem, mas pra fora.
Algumas faltas fortes fizeram a primeira etapa terminar com sete cartões amarelos distribuídos pelo juiz Benito Archundia, três para o Brasil (Luis Fabiano, Juan e Felipe Melo) e quatro para Portugal (Duda, Tiago, Pepe e Coentrão). Dunga, temendo ter Felipe Melo expulso, trocou o volante por Josué.
Se o primeiro tempo ainda teve lances que fizessem a torcida prender a respiração, o segundo foi, talvez, tão chato quanto a primeira etapa diante da Coréia do Norte. O único lance que levou realmente algum perigo ao gol brasileiro foi em um contra ataque português, onde Lúcio desarmou Cristiano Ronaldo e a bola sobrou para Raul Meireles que finalizou, mas teve seu chute abafado por Julio Cesar. Pelo lado canarinho, também só uma finalização chegou perto de ser gol e ela aconteceu já nos minutos finais. Ramires, que entrou no lugar de Julio Baptista, chutou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e quase encobriu Eduardo, que conseguiu fazer a defesa espalmando a bola para fora.
Portugal jogou com todos os jogadores atrás do meio de campo e dificultava o Brasil, que estava sem os seus principais armadores, a chegar com algum perigo. A seleção de Dunga também pouco comprometeu atrás e o jogo, que teve Cristiano Ronaldo eleito o melhor em campo (MUITO injustamente, diga-se de passagem. Lúcio não deixou o patrício jogar e deveria, ele, ser eleito o melhor do jogo), terminou com o mesmo placar que começou. Brasil em primeiro e Portugal em segundo enfrentam Chile e Espanha, respectivamente.


Coréia do Norte 0x3 Costa do Marfim

Poucos tinham interesse em acompanhar a partida que terminou com a vitória da Costa do Marfim sobre a Coréia do Norte. Até porque era muito difícil tirar a diferença de novegols no saldo em relação a seleção de Portugal. Mas, se o torcedor queria ver gol, diferente do duelo entre Brasil e Portugal, esse jogo, pelo menos, teve bola na rede.
Só podendo ter em mente a idéia de atacar durante o jogo todo, a seleção marfinense entrou em campo com três atacantes (Keita, Gervinho e Drogba), dominou o início de jogo com impressionantes 80% de posse de bola nos primeiros 10 minutos e abriu o placar cedo. Yaya Touré aproveitou cruzamento de Boka e finalizou bem para fazer 1 a 0 para os africanos.
O gol animou ainda mais a seleção de Sven-Goran Eriksson, que manteve o ritmo e conseguiu mais um gol logo depois. Aos 19, Drogba chutou, a bola bateu na trave e encontrou Romaric no rebote. O meia completou de cabeça e ampliou a vantagem para a Costa do Marfim. E, quando todos pensavam que a seleção africana fosse acreditar numa possível goleada, o ritmo do jogo diminuiu e os marfinenses só chegaram com algum perigo aos 43 minutos, quando Gervinho cabeceou para fora tentando aproveitar cruzamento de Drogba.
Se o primeiro tempo terminou devagar, quase parando, o segundo não só começou como foi quase inteiro assim. Os africanos entregaram os pontos, admitiram a eliminação precoce e não se interessavam muito pelo jogo. Os coreanos tropeçavam nas próprias quando tentavam criar algo e se fechavam atrás para evitarem outro vexame como o contra os portugueses.
A segunda etapa só teve algo diferente na reta final da partida. Aos 36 minutos, os marfinenses puxaram contra ataque e Kalou fez o último gol da Costa do Marfim na Copa africana. Aplausos da torcida no Estádio Mbombela e, pelo menos, os africanos se despediram com uma boa apresentação.


GRUPO H

Chile 1x2 Espanha

O jogo mais esperado do Grupo H acabou sendo um aquecimento para as oitavas de final. Como, no outro jogo, a Suíça conseguiu a incrível façanha de não fazer um gol sequer na fraquíssima equipe de Honduras, a vitória de 2 a 1 da Fúria fez as duas seleções trocarem de posição na tabela e definirem seus encontros nas oitavas de final.
O jogo começou disputado e como todos esperavam: com as duas equipes atacando. O Chile até começou o jogo melhor, criando boas jogadas com o trio Beausejour-Valdivia-González e levando muito perigo ao gol de Casillas, mas quem abriu o placar foi a Espanha, aos 24 minutos. Depois de Fernando Torres receber lançamento pela lateral esquerda, o goleiro Bravo, de modo desnecessário, saiu do gol para afastar o perigo. Além da escolha equivocada, o goleiro chileno teve o azar da Jabulani ir justamente em direção ao melhor jogador espanhol. Villa, de primeira, chutou por cima de Bravo para abrir o placar. Do jeito que ele fez, parecia ser a coisa mais fácil do mundo.
Logo na saída de bola, o Chile quase empatou com Beausejour, que teve sua finalização atrapalhada por Piquê na última hora. Mas, apesar da tentativa de reação, o Chile não voltou a jogar bem no primeiro tempo depois de sofrer o primeiro gol, tanto é verdade que o segundo da Fúria saiu. Iniesta, depois de receber passe de Villa, finalizou com estilo e categoria para ampliar a vantagem. No lance do gol houve um choque entre Estrada e Fernando Torres e o juiz tomou a errada decisão de expulsar o chileno, que não teve intenção nenhuma de derrubar o espanhol.
No segundo tempo, o técnico Marcelo Bielsa foi para o tudo ou nada e, mesmo com menos um em campo, o gol de honra chileno saiu. Millar, que no lance anterior havia furado uma tentativa de finalização, tentou chutar da entrada da área. A bola desviou em Piquê e tirou completamente qualquer chance de defesa para Casillas.
Depois do gol as duas seleções jogaram de maneira mais conservadora. O tempo foi se arrastando, poucas chances de gol foram criadas e o jogo terminou mesmo em 2 a 1 para a Fúria, que enfrenta a seleção de Portugal nas oitavas. O Chile veio parar no caminho do Brasil.


Honduras 0x0 Suíça

Um jogo sem emoção, onde duas equipes até buscaram o gol, mas tropeçaram na falta de frieza e talento de seus jogadores de frente. Em uma frase, o jogo entre Honduras e Suíça foi resumido. De um lado, a seleção Hondurenha, que já tinha mostrado nas outras duas rodadas que não tinha muito o que apresentar na Copa. Do outro, os Suíços que, se tinham uma força ofensiva tão nula quanto a do adrversário, pelo menos surpreenderam na primeira rodada, vencendo a Espanha.
O jogo foi tão fraco que poucos foram o lance de perigo no primeiro tempo inteiro. e o perigo, talvez, era maior para os câmeras e fotógrafos, que corriam o risco de levar boladas, do que para os próprios goleiros. Benaglio e Valladares apenas assistiram o jogo.
O segundo tempo pelo menos começou um pouco mais interessante do que se esperava. Aos sete minutos, Aos sete minutos, Edgar Alvarez cruzou para Suazo, que cabeceou com perigo, mas para fora. Sete minutos depois foi a vez da Suíça assustar com chute de Barnetta.
Os últimos lances de perigo do jogo aconteceram ente os 20 e 30 minutos. Para Honduras, Jerry Palácios deu um belo chute, bem defendido por Benaglio. Do lado da Suíça, Frei teve duas chances desperdiçadas.
O 0 a 0 acabou sendo o resultado mais justo visto a carência de criatividade das equipes. Ficou provado que o gol da Suíça na Espanha (único da seleção na Copa), da maneira que foi feito, mostrou que o ataque precisaria de sorte para marcar os gols. Os hondurenhos, que não fizeram nenhum gol e sofreram 3, marcaram sua presença no Mundial, conheceram a África do Sul e voltam pra casa pra assistir ao resto da competição pela TV.


Os últimos duelos das Oitavas de Final dessa Copa estão definidos. O Brasil se livrou de enfrentar a Espanha (ou foi a Espanha que se livrou de enfrentar o Brasil?) e pega o Chile. O vencedor do duelo pega quem ganhar o duelo entre Hlanda e Eslováquia. A Espanha vai travar o que promete ser um belo duelo contra Portugal e quem passar pega o vencedor de Japão e Paraguai.
As emoções de verdade começa agora. Que venha o mata mata... E, como diz o Galvão, "Haaaaaaaaja coração".

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Push Start: Heavy Rain


Mais um super game aqui no Push Start. Esse não chega a ser um lançamento, mas vale esse post. Heavy Rain (Sony Computer Entertainment e Quantic Dreams - 2009 - Ação / Aventura) é um jogo diferenciado, onde você toma decisões durante a história que influenciam nos acontecimentos seguintes. Em outras palavras, o jogo pode ter várias histórias e finais diferentes. A seguir, você acompanha a crítica feita ao game por André Conti, do site Omelete. Depois, você confere o trailer do jogo.

O grande mérito de um jogo carregado pela trama está na capacidade de puxar o jogador para o universo proposto pelos criadores. E o quanto você consegue ficar imerso naquele mundo depende, obviamente, da trama, mas também de como você interage com esse mundo, de que ferramentas o jogo te oferece. Em geral é simples: no direcional você anda, os botões abrem portas, desferem golpes, convocam entidades demoníacas (nos meus jogos preferidos, pelo menos). Outra maneira de envolver o jogador com seu personagem é oferecer opções de diálogo, customização do personagem etc.

No caso de Heavy Rain, essa operação é elevada a um novo patamar. A ideia dos criadores é que cada decisão tomada, cada diálogo escolhido ou caminho trilhado conduziria o jogo a um desfecho diferente. Mais que isso: ao controlar absolutamente todas as ações e movimentos dos personagens (desde escovar os dentes e fazer a barba a investigar um cadáver, dirigir, lutar), o jogador estabeleceria uma ligação, digamos, emocional com o personagem que outros jogos não permitem. Ou seja: ao tomar a decisão consciente, no início do jogo, de brincar com seu filho – e controlar a brincadeira por uma série de quick-time-events --, em vez de trabalhar ou ficar deitado na grama, uma cena posterior com o mesmo filho pode causar mais ou menos impacto, por exemplo.

Não é a primeira vez que a Quantic Dreams, produtora de Heavy Rain, tenta atingir esse efeito. O jogo anterior, Fahrenheit (ou Indigo Prophecy, na versão americana censurada), permitia um grau bem similar de controle mas, na segunda metade, dava uma escorregada brutal na trama. No caso de Heavy Rain, isso não acontece, e tirando alguns momentos de vergonha alheia do roteirista, a história vai bem até o final. Não dá para contar muito sem estragar, mas basicamente você controla quatro personagens que, de uma maneira ou de outra, estão ligados a um a um assassino em série, o Origami Killer. A ação vai se alternando entre eles e, a partir de um certo ponto do jogo, o que você faz em uma das partes começa a interferir com as outras, tornando cada passada pelo jogo uma experiência diferente.

A experiência toda, no geral, é muito bem sucedida. Os controles, por exemplo, se adequam à dificuldade da ação que você deseja realizar, o que de certa forma intensifica o processo de imersão. Para abrir uma porta, basta uma meia-lua. Pegar um objeto, toque para cima. Já subir um morro enlameado exige uma combinação de botões mais esotérica, e o mesmo vale para escalar uma cerca. As lutas podem ficar bem complicadas: sequências de botões que vão pulando na tela, num ritmo que às vezes pende para a demência. Pior: é possível morrer em diversas dessas cenas e, uma vez morto, o personagem realmente não volta mais, a morte é incorporada à trama e bola pra frente. Isso dá um sentimento de urgência para o jogo, além de, numa nota pessoal, impossibilitar a pratica do tabagismo durante a partida, visto que nunca se sabe quando um comando vai aparecer na tela, colocando tudo a perder.

A trama ajuda. Não obstante as referidas passagens de vergonha alheia, e talvez por conta do esquema de controles, alguns momentos carregam uma tensão incomum a jogos de suspense e terror. Nos seus melhores momentos, Heavy Rain realmente estabelece uma conexão forte entre jogador e personagem, o que torna algumas decisões particularmente difíceis. Quando você sabe que a atitude de um personagem vai influenciar a vida do outro, é uma negociação muito dura para decidir qual dos dois privilegiar. Ao mesmo tempo, por diversas vezes me senti impelido a tomar certas decisões que, enquanto batiam com a personalidade que fui conferindo ao personagem, certamente não carregariam a história para algum tipo de conclusão feliz.

Não que o jogo passe sem problemas. Os controles, por exemplo, podem se tornar excessivos e, depois de algumas horas abrindo todas as portas, todos os armários, pegando manualmente todos os objetos, fiquei meio de saco cheio. Há inúmeros problemas gráficos, o que nem me incomoda muito, mas enfim, quem se liga nisso vai reparar. Nas partidas que joguei, a grande questão acabou sendo o esquema de vários finais. Embora alguns deles sejam realmente sombrios, surpreendentes ou simplesmente horríveis, um dos caminhos leva a um final Scooby Doo muito desastrado e fora de tom, que ainda por cima deixa os outros com um leve cheiro de Game Over. Acho que trai um pouco o espírito do jogo e, se a proposta de Heavy Rain fosse seguida à risca, cada final traria um sentimento próprio de conclusão, sem que houvesse um melhor ou pior do que o outro.

Trailer oficial de Heavy Rain




Se liga no TTJ que amanhã tem Mondrongo! (Por mais que a tirinha ainda não esteja pronta).
VOTEM NO MEU BLOG, POR FAVOR!
Fui!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 4

A queda de mais um gigante marcou o dia de ontem na Copa do Mundo! Definidos os classificados dos grupos E e F. Perdeu algum jogo? Acompanha as matérias então!


GRUPO E

Camarões 1x2 Holanda

No jogo entre classificado e eliminado, a Holanda confirmou seu favoritismo e o que todos já pensavam depois de assistir aos seus jogos nas outras duas rodadas: Dessa vez, a seleção não veio para dar espetáculo e sim para conseguir finalmente seu primeiro título. A objetividade é a marca registrada da seleção comandada por Mark van Marwijk. Sem nenhum show desnecessário ou destaques individuais, os europeus venceram por 2 a 1.
O primeiro tempo começou em ritmo lento. A Holanda, que jogava pelo empate para se garantir como líder, iniciou o jogo sem se expor e tentando, com pouco êxito, levar perigo ao gol camaronês. A seleção africana mostrou vontade de sobra mas, como em seus outros dois jogos, a falta de habilidade de seus jogadores e a desorganização em campo não deixavam uma boa jogada sequer ser criada.
Até os 30 minutos, o jogo foi de dar sono, mas depois a Holanda decidiu ter mais atitude e criou lances de perigo. O primeiro deles com Kuyt, que fez boa jogada e finalizou para fora. A seleção africana era tão fraca que foram precisos apenas 5 minutos com a Holanda forçando mais os ataques para que o gol fosse feito. Van Persie fez bela tabela com Van der Vaart e finalizou bem para abrir o placar. Depois do gol, como era de se esperar, a Holanda voltou a deixar o jogo chat, novamente se fechando atrás e, com facilidade, afastava qualquer perigo que a seleção de Camarões poderia criar.
Na segunda etapa, o ritmo lento imposto pela Holanda continuou. Jogando atrás, os europeus dificultavam a criação de jogadas para os camaroneses. Um lance, no entanto, foi o suficiente para dar um ânimo aos africanos. Aos 14 minutos, Eto’o fez bela jogada driblando três adversários, mas chutou para fora. Logo depois da jogada, aos 16, Makoun perdeu outra chance.
Mas aos 18 minutos o empate veio. Van der Vaart usou a mão dentro da área para interceptar a bola. Pênalti que Eto'o cobrou com segurança: 1 a 1 no placar.
A Holanda, sabendo da deficiência técnica da seleção africana, voltou a jogar mais ofensivamente para tentar matar o jogo. Aos 28, Robben finalmente entrou em campo para estrear nessa Copa do Mundo. E o jogador seria o dono da bela jogada que resultou no gol de desempate.
Aos 38 minutos, Robben recebeu lançamento em velocidade, driblou um marcador e acertou um belo chute na trave do goleiro Souleymanou. No rebote, Huntelaar, livre, finalizou para acabar com o jogo. O juiz poderia encerrar o jogo ali, pois mais nada de importante aconteceu. A Holanda confirma os 100% de aproveitamento na primeira fase e enfrenta a Eslováquia nas oitavas de final.


Dinamarca 1x3 Japão

O jogo que tinha tudo pra ser o mais disputado do dia, devido à situação das equipes que, empatadas, se enfrentavam na última rodada para decidir quem passaria às oitavas de final, acabou se tornando um jogo de um time só. Com qualidade superior, os japoneses, organizados e jogando um belo futebol, tornaram o jogo fácil e venceram os Dinamarqueses por 3 a 1 sem grandes preocupações.
No primeiro tempo os nipônicos já mataram o jogo. Logo aos 17 minutos, depois de algumas chances sem muito perigo criadas pelas seleções, Honda bateu falta com um chute seca e a bola enganou o goleiro Sorensen, que tentou prever um efeito que a bola acabou não sofrendo. Placar aberto pelos japoneses, que decidiram jogar mais recuados para fazer mais gols num possível contra ataque, já que a Dinamarca saía para o ataque e deixava espaços.
Mas o segundo gol acabou acontecendo em outra bola parada. Endo bateu falta próxima à entrada da área com categoria e ampliou a diferença no placar. Ainda no primeiro tempo, Honda e Komano representaram algum perigo para o gol dinamarquês, mas o placar do intervalo foi mesmo 2 a 0.
Na volta do intervalo, os europeus decidiram partir para o tudo ou nada e, apesar da visível falta de habilidade dos jogadores, algumas chances foram criadas. A maior delas com Larsen, aos 28 minutos, que acertou um belo chute no travessão japonês. E essa pressão acabou tendo resultado. Aos 35, Agger foi derrubado na área. Pênalti que Tomasson bateu e o goleiro Kawashima até conseguiu defender, mas o rebote sobrou para o próprio Tomasson só ter o trabalho de empurrar a bola para o gol.
Não vendo outra opção diferente de atacar com tudo o que tinha direito (eram preciso mais dois gols em dez minutos para a classificação), os dinamarqueses partiram pra cima do Japão acreditando que era possível reverter o placar. Mas maiores espaços foram dados e Honda, eleito o melhor jogador em campo, soube se aproveitar disso. O atacante fez bela jogada e rolou para Okazaki, que só teve o trabalho de empurrar para as redes, aos 42 minutos.
Partida encerrada no Estádio Royal Bafokeng, os japoneses entram com moral nas oitavas para enfrentarem o Paraguai, enquanto os Dinamarqueses dão Adeus à Copa 2010.


GRUPO F

Eslováquia 3x2 Itália

O melhor jogo da Copa do Mundo até aqui. Essa foi a conclusão da maioria daqueles que acompanham a Copa de 2010. Eslováquia e Itália travaram um duelo que deixou completamente indefinida a situação no Grupo F até os 50 minutos do segundo tempo.
De um lado a desacreditada Eslováquia, que vinha de dois jogos desastrosos contra Nova Zelândia e Paraguai e ainda não tinha vencido. Do outro, a atual campeã mundial, que , se ainda não tinha feito um bom jogo nessa Copa, era a favorita do duelo pela tradição e pelos nomes da equipe. Mas foi só o jogo começar para nos surpreendermos. Com uma marcação forte, que apertava a saída de bola italiana, os eslovacos mostravam que queriam a classificação. Porém, devido à falta de pontaria das duas seleções e ao excesso de faltas, o início do jogo teve poucas chances de gol, sendo a maior delas num chute Hamsik.
A partida estava monótona, mas, aos 25 minutos, a marcação adiantada da Eslováquia acabou dando resultado. Induzindo a Itália ao erro, a postura eslovaca fez De Rossi errar um passe na entrada da área do goleiro Marchetti. Kucka interceptou a jogada e deu um belo passe para Vittek que, de frente para o gol, chutou rasteiro no canto direito da meta para abrir o placar.
Por incrível que pareça, os eslovacos não passaram a jogar no contra ataque depois do gol. A postura de apertar a marcação desde a área adversária foi mantida, o que dificultou a possibilidade de reação da seleção italiana, que dava chutões pra frente e não conseguia armar nenhuma jogada. A seleção eslovaca até criou mais algumas jogadas, mas nenhuma com grande perigo. E o lance mais perigoso (esse foi literalmente "perigoso") que a Itália protagonizou no primeiro tempo foi uma disputa de bola entre Gattuso e Strba. O italiano, acidentalmente, acertou a sola da chuteira no joelho do eslovaco, que sofreu um corte profundo no lugar atingido. Apesar do susto, Strba se recusou a sair do jogo e permaneceu em campo quase até o fim do jogo.
Para a segunda etapa, a Itália já entrou em campo com duas substituições: Maggio no lugar de Criscito e Quagliarella no lugar de Gattuso. Para infelicidade dos torcedores italianos e dos amantes do futebol, Iaquinta permaneceu em campo.
A partida recomeçou no mesmo ritmo do primeiro tempo. A Eslováquia, de maneira eficiente, não deixava a Itália trabalhar a bola e a Azurra não tinha um jogador para chamar a responsabilidade e, pelo menos, tentar armar alguma jogada. Vendo isso, Marcello Lippi queimou sua terceira substituição colocando Pirlo no lugar de Montolivo.
Depois da troca, a Itália melhorou um pouco em campo e quase empatou o placar num lance polêmico. Aos 22 minutos, Quagliarella aproveitou cruzamento de Pepe e chutou forte. A bola passou por Mucha, mas Srktel salvou em cima da linha. Se o lance foi complicado de se interpretar mesmo com o replay sendo visto de cinco ângulos diferentes, imagine como foi difícil para o bandeirinha, que ainda teve o corpo do jogador eslovaco tapando a sua visão.
A jogada animou os italianos. Com o empate entre Paraguai e Nova Zelândia, os atuais campeões mundiais estavam a um gol da classificação e decidiram partira para o tudo ou nada. Mas o banho de água fria veio aos 28 minutos. Pegando a sobra do escanteio por ele batido, Hamsik cruzou rasteiro e Vittek se antecipou ao defensor italiano para ampliar o placar. Dois a zero no placar e fim de papo, certo? Errado! As emoções de verdade estavam só começando.
A Eslováquia não queria dar chance ao azar e manteve a forte marcação. Os italianos, parecendo sem esperança, pouco criaram durante cerca de dez minutos e ainda ficaram nervosos. Aos 30 minutos, Pepe fez falta duríssima, onde o cartão vermelho não seria exagero nenhum, mas o árbitro inglês Howard Webb preferiu dar apenas o amarelo. Porém, aos 36, Di Natale aproveitou rebote dado por Mucha e deu esperança aos torcedores. Mais uma vez, a Itália só precisava de um gol para manter possível o sonho do pentacampeonato em 2010. Aos 40 minutos, um lance para matar qualquer italiano do coração: Di Natale cruzou e Quagliarella, impedido por poucos centímetros, fez o gol. A euforia italiana, que durou alguns segundos, virou lamentação. E o pior ainda estava por vir. Aproveitando mais uma bobeada da zaga italiana, Kopunek recebeu passe na cobrança de um lateral e, livre, encobriu Marchetti.
Se alguém achava que a partida estava definida, errou novamente. O juiz deu 4 minutos de acréscimo e, aos 47, Quagliarella fez um golaço de cobertura. O goleiro Buffon, no banco de reservas devido a uma lesão, incentivava o time acreditando no empate. Aos 50 minutos, praticamente todos os jogadores da Azurra foram para a área adversária tentar o gol da classificação. Mas após cruzamento da direita e um desvio no meio da área, Pepe finalizou para fora e o jogo terminou. A atual campeã da Copa dá adeus de maneira precoce e os eslovacos comemoram a classificação em segundo lugar no grupo, atrás do Paraguai.


Paraguai 0x0 Nova Zelândia

Se o jogo entre Itália e Eslováquia teve emoções de sobra, não podemos dizer o mesmo do duelo entre Paraguai e Nova Zelândia. O time sul americano que, com o empate em 0 a 0, terminou na primeira posição do grupo, fez com a seleção da Oceania um dos piores jogos da Copa até aqui.
No primeiro tempo de jogo, a Nova Zelândia não conseguia passar pela sólida defesa paraguaia e só tinha a opção dos chutes de longe, que pouco assustaram o goleiro Villar. Na seleção do Paraguai, Roque Santa Cruz e Caniza chegaram, mas também com pouquíssimo perigo, ao gol de Paston.
E o segundo tempo também foi de doer. Poucas chances criadas, falta de qualidade nas finalizações, uma Nova Zelândia que não conseguia armar nenhuma jogada partindo no desespero (já que só precisava de um gol para se classificar) e um Paraguai diferente daquele que vimos nas duas primeiras rodadas, sem criatividade e muito menos objetividade.
Assim foi até o apito final do juiz. Mais uma seleção sul americana termina a primeira fase como líder do seu grupo e enfrenta o Japão nas oitavas. A seleção da Oceania volta pra casa sem invicta, mas também sem ter vencido jogo algum. Foram três empates, dois gols marcados e dois sofridos. Pelo menos, terão o orgulho de dizer que terminaram a primeira fase a frente da histórica Itália!


O Japão, mostrou no último jogo que o talento e a organização existem no time comandado por Takeshi Okada. Os paraguaios, que caíram de rendimento na última rodada, precisarão de atenção redobrada contra os nipônicos, pois a partida será difícil.
A Eslovênia, que fez dois jogos desastrosos contra Nova Zelândia e Paraguai, mostrou nesse jogo que tem alguma qualidade e, contra o adversário mais forte do grupo (pelo menos na teoria), conseguiram uma vitória que faz o time do treinador Vladimir Weiss, o mais jovem dessa Copa, chegar com moral nas oitavas de final. A Holanda é, sem dúvida, a favorita do duelo europeu. Mas precisará ter atenção e jogar com seriedade, como foi nessas três rodadas.
A Itália pagou caro pela escolha de manter a base campeã de 2006. A maioria dos jogadores não renderam em 2010 o que conseguiram na Alemanha. A zaga, sempre elogiada e ponto mais forte na história da seleção, se tornou uma barreira fácil de ser vencida, tomando gol em todos os três jogos na África do Sul. O meio campo perdeu seus principais jogadores e Marcello Lippi não apostou em nenhum jovem talento buscando uma renovação, até mesmo pensando na Copa de 2014. No ataque, é inexplicável que um jogador tão fraco como o Iaquinta seja titular numa seleção que poderia contar com Totti ou o próprio brasileiro Amaury, que nem chamados foram. Agora, é recomeçar o trabalho, procurar uma renovação e tentar o penta em 2014, no Brasil.



Assim eu termino mais um TTJ na Copa. Peço desculpas pelo atraso do post e espero que voês estejam gostando.
Abraços e até a próxima!

Imagens de Quinta # 13

Essa semana eu peguei MUITAS imagens de quinta. Foi fácil montar a seleção de hoje!
Sem pestanejar (resolvi usar uma palavra mais difícil pra mudar! Hahahahaha)

Enquanto isso, no Central da Copa...

Tadinho? Não! CALA A BOCA, GALVÃO!
Créditos: TENSO

DESAFIO DOS VAMPIROS!

FAIL! Fail, fail, fail! Hahahahahahahahaha...

Incrível!

Como tu consegues, hermano?

Você acha que sabe improvisar?

Tem gente que sabe mais que você, COM CERTEZA! Hahahahahahahaha...
Créditos: Blog 100NexO

Agora, a primeira Imagem de Quinta de minha autoria! Já estudou a anatomia dos animais?

O AMOR É LINDO? NEM SEMPRE! HUAUHAHUAUHAUHAUAUAUUHA...



E aí? Boooa, né? Comentem, por favor!
Amanhã tem Sessão TTJ!
Abraços!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 3

Mais um dia decisivo na Copa do Mundo. Quatro jogos e mais dois duelos das oitavas de final definidos. Confira análise e melhores momentos das partidas.


GRUPO C

Eslovênia 0x1 Inglaterra

Errei meu palpite (1x1), mas foi por pouco. A Inglaterra dominou o primeiro tempo, criou chances com Lampard e Rooney e só precisava se defender quando a Eslovênia, bem colocada defensivamente, conseguia encaixar algum contra ataque. Mas os ingleses só conseguiram fazer um gol, com Defoe, aos 23 minutos, aproveitando cruzamento de James Milner.
Depois do gol, o time comandado por Fabio Capello teve chances de ampliar ainda no primeiro tempo com Lampard, que perdeu um gol incrível, e em dois chutes que pararam no goleiro Handanovic, um de Gerrard e o outro de Defoe.
No Segundo tempo, a Inglaterra continuou jogando para frente e levando muito perigo ao gol esloveno com uma sequência de lances perigosos. Rooney perdeu um gol incrível onde, após receber um lançamento em posição legal, ficou sozinho cara-a-cara com o goleiro, mas seu chute saiu fraco e o toque de Handanovic com a ponta dos dedos foi essencial para que a bola batesse na trave e não entrasse no gol.
A partir dos 20 minutos do segundo tempo, a Eslovênia decidiu atacar para tentar o empate (resultado que a garantiria nas oitavas de final sem depender do jogo entre EUA e Argélia). Os eslovenos criaram chances e, por muito pouco não chegaram ao empate. Na mesma jogada, dois chutes que provavelmente passariam por James explodiram na zaga inglesa, a bola sobrou para Dedic e o atacante chutou pra fora.
Depois desse lance, a seleção do técnico Matjaz Kek passou a acreditar mais num possível empate e criou algumas chances, mas nenhuma com grande perigo.
Alguns segundos após o apito final da partida, os Estados Unidos faziam o gol da classificação contra a Argélial. O gol fez a Inglaterra cair para a segunda posição do grupo. A Eslovênia, eliminada, acabou pagando caro por demorar 70 minutos pra decidir atacar contra a Inglaterra e volta pra casa mais cedo depois de começar a última rodada como líder do grupo.


Estados Unidos 1x0 Argélia

Nesse jogo aconteceu o mais provável, mas o gol americano foi mais difícil de sair do que se esperava. Depois de uma partida disputadíssima, com várias chances de gol criadas, os Estados Unidos fizeram um gol nos acréscimos do segundo tempo, quando todos pensavam que a partida terminaria empatada e a seleção norte-americana ficaria de fora das oitavas de final da Copa.
O jogo começou com as duas seleções abertas, buscando o ataque o tempo inteiro. A Argélia, sem alternativa, precisava vencer seu jogo e torcer por um tropeço inglês na outra partida para garantir sua classificação. Os americanos, caso vencessem, não dependeriam do outro jogo para comemorar a classificação.
Com a busca contínua do gol, as chances começaram a aparecer cedo. Em cinco minutos de jogo, os argelinos já tinham chegado com perigo duas vezes ao gol americano, sendo uma delas com um chute que acertou o travessão. Logo em seguida, os Estados Unidos começaram a criar chances de gol, com Gómez. Aos 20, em lance dificílimo, um gol dos Estados Unidos foi anulado.
A partida começou a ter um dono por volta dos 25 minutos de jogo, quando a Argélia passou a atacar menos, sem conseguir superar a zaga americana, enquanto os jogadores do técnico Bob Bradley criaram chances e mais chances. A maior dela veio aos 36, quando Donovan fez bela jogada pela direita, mas chutou por cima do gol na hora da finalização e o primeiro tempo terminou em 0 a 0.
A segunda etapa começou com os americanos mantendo o ritmo do fim do primeiro tempo. Pressionando a equipe da Argélia, os Estados Unidos criaram mais lances perigosos. Aos 11 minutos, Dempsey recebeu passe em excelente condição de finalizar e acertou na trave.
Dos 25 minutos em diante, as duas equipes, sem outra escolha, jogaram ainda mais abertas até o fim da partida.
Todas as finalizações infelizes e chutões das zagas nos faziam pensar que o empate seria mesmo o resultado final. Mas aos 45 minutos, com um escanteio ao seu favor, a Argélia levou quase todos os seus jogadores para a área norte americana. Na cobrança, os americanos não só afastaram o perigo como armaram um contra ataque fatal onde Donovan, aproveitando o rebote dado pelo goleiro M'bolhi, balançou as redes e marcou seu segundo gol nesta Copa. Antes do jogo acabar, o juiz Franck de Bleeckere cometeu um erro absurdo. Depois de dois jogadores reclamarem aos gritos de uma falta por ele marcada, o juiz expulsou o capitão da equipe, Yahia, que chegou para afastar os argelinos do árbitro.
Fim de jogo no Loftus Versfeld, festa americana nas arquibancadas com a classificação dramática e eliminação da Argélia.


GRUPO D

Gana 0x1 Alemanha

Apostei no empate nesse jogo pensando que a Sérvia venceria sua partida e obrigaria às melhores seleções do grupo a partir para o ataque, mas os sérvios conseguiram a proeza de serem derrotados pela fraquíssima seleção australiana e o duelo entre Alemanha e Gana foi um dos piores jogos desta última rodada.
Entrando em campo classificadas, já que o empate manteria os ganeses em primeiro e os alemães em segundo no grupo, com o empate parcial entre Sérvia e Austrália no outro jogo, o primeiro tempo teve poucas chances de gols criadas. A Alemanha atacava de maneira tímida e raramente conseguia superar a barreira ganesa. O ataque africano, por sua vez, pouco criava e o goleiro Neuer não deve ter nem sujado o uniforme nos 45 minutos iniciais.
No segundo tempo os ganeses se soltaram mais tentando fazer um gol para praticamente decretarem a sua classificação sem depender do outro jogo. Nos dez minutos iniciais, Asamoah e Gyan acertaram belos chutes que colocaram finalmente Neuer para trabalhar. Mas, aos 14 minutos, quem abriu o placar foi o jovem Özil, num chute forte que não deu chance alguma de defesa para Kingson.
Se Gana já tinha decidido pressionar antes de sofrer o gol, depois dos alemães abrirem o placar a frequência dos africanos no campo de ataque aumentou. Com o placar, caso a Sérvia vencesse sua partida, a equipe do capitão Gyan seria mais uma africana a dar adeus precocemente na Copa de 2010. Tagoe e Ayew perderam chances claras de empatar o jogo, mas a vitória parcial de 2 a 0 dos australianos na outra partida acalmou um pouco a seleção de Gana.
Depois que os sérvios diminuíram para 2 a 1, a tensão voltou a tomar conta dos africanos. Mais um gol seria o suficiente para Gana lamentar o número de gols perdidos contra a Austrália, na segunda rodada. Mas as partidas terminaram simultaneamente e o alívio tomou conta dos jogadores ganeses, que comemoraram muito a classificação em segundo lugar no grupo.


Austrália 2x1 Sérvia

Em uma partida onde a maioria (inclusive eu) imaginava uma vitória da Sérvia, até pelo que os europeus apresentaram contra a Alemanha, a Austrália surpreendeu e venceu a partida com dois gols marcados num intervalo de cinco minutos. Mas as emoçoes foram deixadas para o segundo tempo. Na primeira etapa, algumas chances criadas pela Sérvia, que dominou os primeiros 45 minutos. Mas a seleção, que só dependia de uma simples vitória para garantir a classificação, esbarrou na falta de pontaria de Krasic.
No segundo tempo, a Austrália saiu um pouco mais para o ataque e espaços foram dados para o ataque sérvio. Zidic perdeu duas oportunidades de abrir o placar. E como há um ditado que diz que "quem não faz, leva", a Sérvia pagou caro pelos gols perdidos e quem fez o primeiro gol foi a seleção da Oceania. Aos 24 minutos, Cahill fez gol de cabeça e desesperou a seleção européia, que partiu de qualquer maneira ao ataque buscando o empate. O nervosismo só atrapalhou e a Austrália aumentou aos 28 minutos com um belo gol de Holman.
Vendo a vaga nas oitavas menos impossível (faltavam tirar dois gols de saldo em relação à Gana), os australianos passaram a atacar ainda mais, mas a Sérvia diminuiu com gol de Pantelic, aos 39 e a pressão novamente passou para o lado sérvio. O time do técnico Radomir Antic ainda conseguiu fazer um gol logo em seguida, mas a jogada foi corretamente anulada.
Fim de jogo. A Sérvia venceu o jogo contra o adversário mais difícil e não conseguiu um simples empate contra Gana ou Austrália para se classificar. Os australianos, diferente da última Copa, se despedem mais cedo, eliminados na primeira fase.


Com o final da última rodada em mais dois grupos, já temos um duelo de gigantes garantido nas oitavas de final. Inglaterra e Alemanha farão uma partida histórica na África do Sul e o vencedor enfrentará quem sobreviver à batalha entre Argentina e México. Na outra chave, dois duelos nas oitavas de final garantem pelo menos uma seleção de menor expressão nas semi finais: Uruguai, Coréia do Sul, Estados Unidos ou Gana. Grandes jogos nos esperam a partir de sábado, mas só a metade dos jogos das oitavas foram definidos. Amanhã tem o encerramento dos grupos E e F. Vamos aos palpites:

Eslováquia 1x3 Itália
Paraguai 2x0 Nova Zelândia
Camarões 1x2 Holanda
Dinamarca 0x2 Japão

Depois de apostar em tanta zebre sem ter sucesso, apostei em palpites mais prováveis pra amanhã! Hahahahaha.

Amanhã tem mais TTJ na Copa... Até lá!

Solta o Som: Katy Perry feat. Snoop Dogg - California Gurls

O Solta o Som de hoje traz mais um clipe da Katy Perry. Em California Gurls, com participação de Snoop Dogg a cantora fez um clipe muito legal. Katy Perry disse que ia lançar mais músicas dançantes e essa, sem dúvidas, não foge desse perfil. Confira o clipe e a letra de California Gurls:



Letra (Fonte: Vaga Lume):

I know a place
Where the grass is really greener
Warm, wet and wild
There must be something in the water

Sippin, gin and juice
Layin' underneath the palm trees
The Boys break their necks
Tryin' to creep a little sneak peek

You can travel the world
But nothing comes close to the golden coast
Once you party with us
You'll be falling in love

California gurls were unforgettable
Daisy dukes bikinis on top
Sun kissed skin, so hot, will melt your popsicle

California gurls, we're undeniable
Fine, fresh, fierce we got it on lock
West coast represent, now put your hands up

We're having "sex on the beach"
We got sand in our stilettos
We freak my Jeep
Snoop Doggy Dogg on the stereo

You can travel the world
But nothing comes close to the golden coast
Once you party with us
You'll be falling in love

California gurls were unforgettable
Daisy dukes bikinis on top
Sun kissed skin, so hot, will melt your popsicle

California girls, we're undeniable
Fine, fresh, fierce we got it on lock
West coast represent, now put your hands up

Tone, Tan, Fit and ready
Turn it up 'cos it's getting heavy
Wild wild west coast
These are the girls I love the most
I mean, the ones
I mean like she's the one
Kiss her, touch her, squeeze her bones
The girls a freak, she drive a Jeep
In Laguna beach
I'm OK, I won't play 'em
I love the bay just like I love L.A.
Venice Beach and Palm Springs
Summertime is everything
Homeboys bangin out
I like ass hangin out
Bikkinis, with kinis martinis, no weenies
Just the King and Queeny
Katy my lady
Lookie here baby
I'm all up on Ya
'Cos you represent California

California gurls were unforgettable
Daisy dukes bikinis on top
Sun kissed skin, so hot, will melt your popsicle

California gurls, we're undeniable
Fine, fresh, fierce we got it on lock
West coast represent, now put your hands up

(California)
California gurls
(California)
I wish they could all be California gurls
(California)
I really wish you all could be California gurls

Pra conferir a tradução da música, clique AQUI.

Então eu fico por aqui com mais um Solta o Som e amanhã tem IMAAAAGENS DE QUIIINTAAAA! Namoral, tá MUITO foda! Vocês vão rir demais, tenho certeza... Não percam!