quinta-feira, 1 de julho de 2010

TTJ na Copa do Mundo # 9

Último confronto das Quartas de final definido. Agora temos dois dias sem jogos pra depois a reta final da Copa começar! Vamos aos dois últimos duelos das oitavas.

Paraguai (5) 0x0 (3) Japão

Depois de tantos jogos de encher os olhos dos expectadores nas oitavas de final, tivemos no Loftus Versfeld um verdadeiro show de horrores. Paraguai e Japão fizeram uma partida difícil de se ver até o fim. Um zero a zero com pouquíssimas chances de gol se arrastou no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, os paraguaios foram impecáveis e passaram, pela primeira vez na história da seleção, às quartas de final de uma Copa. Aos japoneses, resta lamentar e pensar em melhorar a preparação visando a Copa de 2014, no Brasil.
O jogo começou com a seleção japonesa mostrando mais objetividade do que a paraguaia, que preferiu usar os primeiros minutos mais para conhecer o adversário. Os primeiros 15 minutos foram de poucas finalizações, nenhuma delas com grande perigo.
Aos 19, Lucas Barrios finalizou dentro da área para uma boa defesa de Kawashima. A resposta veio logo em seguida, aos 21. Mitsui chutou de longe a a Jabulani bateu no travessão paraguaio.
Cada seleção ainda teria uma boa chance de abrir o placar no primeiro tempo. Os paraguaios com Roque Santa Cruz, que chutou pra fora logo depois de pegar a sobra do escanteio, ais 28 minutos. Os japoneses tiveram a chance com Honda, aos 39. O atacante recebeu bom passe de Matsui, mas finalizou para fora.
No segundo tempo, o jogo continuou equilibrado e com poucas chances reais de gol. O Paraguai só levou algum perigo à meta japonesa aos 13 minutos, em cabeceio de Riveros que o goleiro japonês, bem colocado, defendeu. Os japoneses, pior ainda, não representaram grande perigo ao goleiro Villar durante o segundo tempo inteiro. O jogo se arrastou até os 45 minutos e o juiz encerrou o tempo normal.
O goleiro Kawashima talvez tenha trabalhado mais durante a prorrogação do que durante os primeiros 90 minutos inteiros. Barrios e Valdezfinalizaram com perigo e o goleiro japonês se saiu bem, fazendo duas boas defesas. No início do segundo tempo da prorrogação, Valdez cabeceou firme para a última defesa importante do goleiro na Copa de 2010. O Japão teve chance de matar o jogo aos 10 minutos do segundo tempo com Honda, que fez bela jogada pela esquerda, mas errou um cruzamento que deixaria seu companheiro em grandes condições de fazer o gol da vitória. O zero a zero insistiu e as cobranças da marca do cal vieram.
Nos pênaltis, Barreto, Lucas Barrios, Riveros, Valdez, Cardozo foram impecáveis e converteram as cinco cobranças paraguaias. Endo, Hasebe e Honda fizeram para os nipônicos, mas Komano cobrou no travessão e os japoneses deram adeus à África do Sul.


Espanha 1x0 Portugal

O favoritismo falou mais alto no duelo dos países ibéricos nas oitavas de final. Diante de um Portugal que só soube se defender e pouco criou ofensivamente, a Espanha dominou o jogo, criou várias oportunidades e fez um gol, o suficiente para a vitória e a vaga garantida para enfrentar o Paraguai nas quartas de final. Para Cristiano Ronaldo, que pouco fez na competição e não justificou o status de candidato a melhor jogador da Copa, resta assistir às suas belas firulas que em NADA resultaram.
No início do jogo, os espanhóis já partiram pra cima, tendo total controle do jogo. Os incríveis 70% de posse de bola nos primeiros 10 minutos de jogo fizeram a Espanha criar seguidas oportunidades de gol, mas os portugueses tinham Eduardo, um dos melhores goleiros dessa Copa, que não permitiu que o placar fosse aberto em chutes de Fernando Torres e Villa. A Espanha ainda reclamou um pênalti claro que Fernando Torres recebeu de Coentrão e o juiz deixou seguir.
Depois do bombardeio espanhol no início do jogo, a seleção portuguesa começou a se arrumar defensivamente e deu menos espaços para a criatividade espanhola. Tiago e Hugo Almeida criaram as principais chances lusas a partir dos 20 minutos de primeiro tempo. O único lance de perigo protagonizado por Cristiano Ronaldo foi uma falta de longa distância que ele bateu direto para o gol e a Jabulani bateu no peito de Casillas para a zaga afastar em seguida. De qualquer maneira, as equipes pareceram guardar forças para o segundo tempo e o empate permaneceu até o intervalo.
As equipes começaram a segunda etapa jogando da mesma forma que terminaram a primeira. Principalmente Portugal, que só pensava em se defender. Para se ter idéia da capacidade criativa dos patrícios, a única chance real de gol de todo o segundo tempo da seleção portuguesa foi uma tentativa de passe de Hugo, que Puyol desviou e quase fez contra. Fora isso, só deu Espanha na etapa final. E, uma hora ou outra, o gol teria que sair.
Depois das tentativas de Iniesta e Llorente, o gol da Fúria veio aos 17 minutos. Villa recebeu excelente passe de Xavi e chutou para a defesa do Goleiro Eduardo. A sorte foi que a bola voltou nos pés do camisa 7 e ele fez o gol do jogo.
Depois do gol os portugueses pareciam não precisar de um gol de empate e pouco conseguiram fazer. Quem chegou mais perto de outro gol foi a Espanha, com chutes de Sergio Ramos e Villa que pararam na muralha Eduardo. Mas o gol foi o suficiente para levar a Fúria às quartas de final contra o Paraguai. O vencedor do confronto enfrenta o sobrevivente do incrível duelo entre Argentina e Alemanha.Os lusos, que ainda tiveram Ricardo Costa expulso no fim do jogo, se despediram da Copa sofrendo um gol em quatro partidas e fazendo sete, mas todos apenas em um jogo: contra a Coréia do Norte. Parece que o estoque acabou...

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