sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Push Start: Transformers: War For Cybertron

Voltando com o Push Start depois de um tempo só postando filmes nas sextas-feiras. E eu trouxe um game excelente! Um jogo que agrada a crítica de maneira unânime, idealizado e produzido pensando no prestígio do filme que o originou. Assim é Transformers: War For Cybertron (Hasbro / High Moon Studios - 2010 - Ação / Ficção Científica - Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360, PC, Nintendo Wii e Nintendo DS).
Hoje o TTJ trás mais uma crítica do site Omelete, que deu nota 4 (De zero a 5) para o game dos carros mutantes. A assinatura da crítica é de Érico Borgo e, pra mais detalhes sobre o game, outras imagens fora as que aparecem nesse post e qualquer outra coisa relacionada aos Transformers, acessa o Omelete clicando aqui.
Pra completar o post dessa sexta feira, você vê o trailer oficial do game (que está MUITO FODA) e algumas cenas do jogo que eu encontrei. Curte aí!
Não é sempre que uma empresa aposta na mídia dos videogames para desenvolver o cânone - a mitologia oficial - de uma franquia consagrada. Mas foi exatamente isso que a Hasbro fez com Transformers: War For Cybertron, novo game dos robôs mutantes que chegou às lojas recentemente pela Activision.

O jogo, desenvolvido pelo High Moon Studios, mostra eventos ancestrais da história de Autobots e Decepticons: a guerra civil que diviu seu planeta, Cybertron.

A maneira como as empresas optaram por desenvolver a trama é bastante interessante. A campanha para um jogador é dividida em dez capítulos lineares. Do I ao V dedica-se a mostrar como os vilanescos Decepticons conseguiram obter o temido e poderoso Dark Energon para auxiliá-los no domínio do planeta e a ascensão de Megatron à liderança dessa facção. Já os capítulos VI a X mostram como os Autobots lidaram com a ameaça e a seleção do novo Prime, depois da morte do líder anterior, Zeta Prime.

A ação vai da órbita de Cybertron às profundezas do planeta, em seu núcleo, passando pelos combates na superfície ambientados nas capitais dos Autobots e Decepticons: Iacon e Kaon. Tudo servindo como história oficial da série, incorporada ao que conhecemos das séries de televisão, literatura e filmes e apresentando dezenas de personagens conhecidos.
O design do game é superelaborado. O planeta metálico parece realmente abrigar raças de robôs veiculares, já que as construções e vias são adequadas às duas formas. No entanto, faltou a pequena ousadia de mostrar Cybertron fora da guerra. Como seria o dia-a-dia do local? Seria interessante ter uma ideia da sociedade transformer no jogo.

Transform and roll out

Cenário à parte, mudar de forma humanóide a carro, tanque ou jato (todos com visual bastante alienígena), é uma das grandes diversões do game. É possível saltar, disparar em um inimigo, mudar para veículo no meio do salto e finalizá-lo com um tiro de canhão, por exemplo. Tudo de maneira muito simples, tanto em termos de controle quanto em visualização (a terceira pessoa e a câmera funcionam muito bem). O desenho dos robôs é igualmente satisfatório, já que todos têm pequenas peças em movimento o tempo todo e detalhes que os tornam mais "vivos" aos olhos do jogador. Sem falar na dublagem, perfeita.
Infelizmente, a estrutura das fases poderia ter aproveitado um pouco melhor essas possibilidades. Há poucas pistas ou momentos para desenvolver velocidade (e pouco do que se fazer com ela). Raros também são os desafios que só podem ser realizados em uma forma ou em outra. Se houvesse uma estatística, imagino que passei uns 80% do tempo como robô em detrimento da forma veicular. Fases melhor pensadas (os túneis de energia são um bom exemplo) e menos repetitivas poderiam equilibrar um pouco mais essas mudanças.

Também senti falta de aperfeiçoamentos de personagens. O energon colhido de inimigos mortos ou elementos de cenários destruídos serve apenas para preencher duas habilidades especiais de cada robô. Mais energia poderia render força extra, personalizações ou talvez armas diferentes no modo campanha.

De qualquer maneira, o game flui bem. Os tiroteios são razoáveis, assim como os encontros com heróis e vilões conhecidos. Além disso, os chefes de fase são especialmente divertidos (espere só para encarar o Omega Supreme).
Com uma campanha com aproximadamente 12 horas, que fica mais legal se jogada cooperativamente (a inteligência artificial dos aliados não é das melhores), Transformers: War For Cybertron depende bastante do módulo online para justificar o investimento. Mas se multiplayer não é seu negócio e você estiver interessado no game pela história, melhor esperar por promoções e apelar para o modo mais fácil (o que torna as repetições de soluções do jogo mais suportáveis).

Transformers: War For Cybertron é dessa forma um dos melhores títulos licenciados recentes - e muito, muito superior a qualquer outro jogo dos robôs já lançado. Sábia decisão essa de não acompanhar o segundo filme e desenvolver algo novo.

Trailer oficial de Transformers: War For Cybertron (Esse vale conferir, hein!):


Cenas do game:




Bem, pessoal, assim eu encerro mais uma semana no blog! E como tem feriadão prolongado chegando eu não garanto os posts de segunda e terça feira... Só se eu tiver MUITO disposto mesmo! Hahahaha...
Uma coisa muito legal, só pra notificar. O meu segundo videocast, que eu postei aqui no blog, já tá com 800 views em apenas 3 dias no ar! Pra quem ainda não viu, é só procurar aqui no blog mesmo ou clicar aqui.
E NÃO ESQUECE DE VOTAR AQUI NO BLOG.. FALTA UM MÊS PRO FIM DA PRIMEIRA FASE DO PRÊMIO! ME AJUDEM, POR FAVOR!
Um ÓTIMO final de semana pra todos, um feriado proveitoso e até semana que vem!

Abraçoooos!

1 comentários:

Samarav disse...

não gosto de jogos :s

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